quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Conselho vai propor mudanças para revalidação de diplomas estrangeiros

Conselho vai propor mudanças para revalidação de diplomas estrangeiros

Data: quinta-feira, 12 de dezembro de 2013 | Horário: 00:07

Proposta do Conselho Nacional de Educação visa acelerar processo. Critérios não serão flexibilizados, mas análise das universidades terá de ser feita em seis meses.


Os processos de revalidação de diplomas estrangeiros no Brasil poderão ficar mais rápidos e mais simplificados. No que depender do Conselho Nacional de Educação, as regras serão ajustadas até o primeiro semestre do ano que vem e vão facilitar a vida de quem estudou fora do Brasil e deseja trabalhar aqui. A ressalva, no entanto, é que os critérios não serão flexibilizados. Os processos apenas ganharão prazos e um banco de dados para facilitar as avaliações das universidades. 

De acordo com o conselheiro Sérgio Franco, presidente da comissão do CNE que discute o tema, as dúvidas, queixas e reclamações sobre a revalidação de diplomas de graduação e pós obtidos no exterior são inúmeras. Por isso, desde o começo deste ano, o órgão decidiu criar uma comissão para pensar em regras que tornariam os processos mais simples e menos burocráticos. “Ficamos receosos também com um projeto do Senado, que propunha a revalidação automática”, conta.

O Projeto de Lei nº 399/2011 propõe uma alteração na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) para determinar que "diplomas de cursos de graduação, mestrado ou doutorado de reconhecida excelência acadêmica, expedidos por instituições de educação superior estrangeiras, poderão ter revalidação ou reconhecimento automático". A LDB diz que as universidades públicas brasileiras precisam avaliar a equivalência dos currículos e revalidar os documentos.

O argumento do senador Roberto Requião, autor do projeto, é que a quantidade de estudantes brasileiros que busca formação no exterior aumentou muito e, por sua vez, os processos de revalidação se tornaram caros, demorados e “pouco transparentes”. Para ele, milhares de jovens estão sendo prejudicados pelo procedimento. O Conselho Nacional de Educação reconhece a burocracia e a demora na avaliação dos diplomas. Mas discorda que a solução seja libera-los.

Franco lembra que uma universidade de excelência pode oferecer um curso ruim. E instituições não tão bem avaliadas podem ter bons cursos individualmente. “Por isso, a análise tem de ser curso a curso”, comenta. Os conselheiros do CNE – e diferentes entidades de classe, como a médica, por exemplo – temem a liberação da atuação de profissionais mal formados no país. “Não vamos propor mudanças na LDB, apenas sugerir critérios para agilizar os processos”, garante.

Prazos e menos burocracia

Um estudante que se forma no exterior, hoje, precisa se inscrever no processo de revalidação de uma universidade pública para que seu diploma tenha valor no Brasil. Cada instituição, por conta da autonomia universitária prevista em lei, pode criar seus critérios de análise. Os candidatos, por sua vez, podem se inscrever em mais de um processo. As críticas vão desde a lentidão para avaliação até a falta de transparência nos critérios de avaliação.

O presidente do CNE, José Fernandes de Lima, reconhece que as universidades, muitas vezes, são preciosistas ao avaliar os currículos. Querem que os cursos tenham exatamente a mesma carga horária e as mesmas disciplinas para serem validados. “Isso é totalmente errado. Mesmo aqui no Brasil os cursos também não são iguais. Mas também não podemos considerar qualquer coisa estrangeira como boa”, ressalta.

Para Franco, a importância do projeto é criar regras que diminuam a burocracia, acrescentem prazos e orientem mais as instituições. O projeto prevê a criação de um banco de dados da revalidação, que ficará disponível para todas as universidades. Nesse sistema, elas poderão consultar quais cursos de graduação ou pós já foram reconhecidos. Com isso, o diploma desse curso já aprovado não precisaria ser reexaminado por outra instituição.

“Se uma universidade brasileira já considerou aquele curso equivalente uma vez, não há porque outra instituição analisar de novo”, diz Franco. “Queremos criar regras que orientem as instituições. É preciso lembrar que, em um processo de revalidação, não é o indivíduo que deve ser avaliado, mas o diploma. É a equivalência do curso e não as notas do sujeito”, complementa. O sistema já está sendo elaborado pela Secretaria de Educação Superior do MEC.

No caso da pós-graduação, a novidade do projeto será determinar que os diplomas de mestrado e doutorado de cursos financiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes) ou o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) tenham aprovação "sumária". Isso significaria um prazo apenas para conferir se os documentos são verídicos e o cumprimento de uma burocracia mínima.

A justificativa é que, se o governo já aprovou a concessão de bolsas para quem estuda nessas instituições, é porque considera a formação equivalente. As regras poderiam ser estendidas a graduações financiadas pelo governo, mais recorrentes depois do Ciência sem Fronteiras. Além disso, o prazo máximo de avaliação seria de seis meses. Vale ressaltar que o projeto precisa ser aprovado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Medicina

A área sempre polêmica quando o assunto é revalidação de diplomas estrangeiros não sofreria praticamente nenhuma mudança. Hoje, poucas universidades brasileiras têm regras próprias para avaliar o reconhecimento do diploma. Essas também teriam de obedecer aos prazos e participar do banco de dados único. Porém, hoje, a maioria das instituições aderiu ao Revalida, prova aplicada aos candidatos que pretendem atuar como médicos no país.

A crítica ao Revalida é a dificuldade da avaliação. Isso, porém, não será tema das discussões do CNE. “A prova já é a simplificação do processo burocrático. A dificuldade é passar na prova”, admite Franco. Ele lembra que as instituições poderão continuar exigindo complementação de estudos para equivalência do diploma e os órgãos de classe, como da engenharia, direito e medicina, têm critérios próprios para liberar a atuação profissional, que serão mantidas.

Fonte: Último Segundo
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sábado, 9 de novembro de 2013

UMA OUTRA VISAO DA MEDICINA NA BOLIVIA!

UMA OUTRA VISAO DA MEDICINA NA BOLIVIA DIFERENTE DAS MENTIRAS DA MÍDIA BRASILEIRA, QUE CLARAMENTE É COMPRADA.
ASSISTAM E TIREM SUAS CONCLUSOES DO RELATORIO DO DEPUTADO kENNEDY AO VISITAR A BOLÍVIA, ESPECIALMENTE A UDABOL:


FICO ORGULHOSO AO VER ESTE RELATÓRIO POR ESTUDAR NA MAIOR UNIVERSIDADE PRIVADA DA BOLÍVIA E AINDA POR TER OPORTUNIDADE DE FAZER MEDICINA AQUI QUE VALE PARA BOLÍVIA, BRASIL (DEPOIS DO REVALIDA) E O MUNDO! AFINAL BRASIL É SOMENTE UMA OPÇAO, POIS MÉDICO SEMPRE ESTÁ EM FALTA EM TODO O MUNDO E EXISTEM MUITOS PAÍSES QUE NECESITAN DE VOCÊ E EU COMO MÉDICOS!
EXISTEM OUTRAS UNIVERSIDADES AQUI TAMBÉM QUE SAO MUITO BOAS E VALE A PENA ESTUDAR MEDICINA NA BOLÍVIA, COM BOA TEORIA, BOA PRATICA E CLARO COM VOCÊ QUE É UM BOM ALUNO!
VEM PRA BOLÍVIA VOCÊ TAMBÉM!

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

METODOLOGIA/ETAPAS DO PROJETO PILOTO

METODOLOGIA/ETAPAS DO PROJETO PILOTO
O projeto piloto terá como base a Matriz de Correspondência
Curricular para Fins de Revalidação de Diplomas de Médico Obtidos
no Exterior, detalhada mais adiante e construída à luz das DCNM.
Toma-se como referências para o curso de graduação em Medicina a
integralização curricular mínima em 6 (seis) anos, carga horária mínima
de 7.200 horas, devendo o Internato atingir 35% desta carga
horária.
4.1. Os portadores de diplomas de Medicina expedidos por
universidades estrangeiras manifestarão a sua adesão formal ao projeto
piloto e serão inscritos junto a uma das universidades convenentes,
onde entregarão a documentação exigida para fins de revalidação.
A adesão ao projeto piloto não implicará a suspensão ou a
interrupção de processos de revalidação atualmente em curso.
4.2. Os graduados em Medicina inscritos no projeto piloto
serão submetidos ao processo de avaliação construído com base na
Matriz de Correspondência Curricular para Fins de Revalidação de
Diplomas de Médico Expedidos por Universidades Estrangeiras,
constando de duas etapas:
4.2.1. PRIMEIRA ETAPA - Avaliação escrita: elaborada e
aplicada sob a coordenação do INEP, segundo diretrizes descritas na
Matriz;
4.2.1.1. A aprovação na avaliação escrita, segundo o estabelecimento
de padrões definidos (nota de corte) é requerida para a
passagem à segunda etapa.
4.2.2. SEGUNDA ETAPA - Avaliação de habilidades clínicas,
estruturada em 10 (dez) estações, elaborada e aplicada sob a
coordenação do INEP, segundo diretrizes descritas na Matriz.
4.2.3. A nota requerida para aprovação em ambas as provas
será definida no edital relativo às etapas de avaliação, a ser publicado.
4.2.4. A avaliação será realizada em Brasília, em datas e
locais a serem definidos pelo Comitê Coordenador da Subcomissão
Temática de Revalidação de Diplomas, e anunciados no edital relativo
às etapas de avaliação, a ser publicado.
4.2.5. O resultado da avaliação de cada candidato será comunicado
à universidade convenente através de relatório emitido pelo
Comitê Coordenador da Subcomissão Temática de Revalidação de
Diplomas. As universidades convenentes procederão à revalidação de
diploma dos candidatos aprovados nela inscritos para adesão ao projeto
piloto.

http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?data=16/09/2009&jornal=1&pagina=14&totalArquivos=112

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Entenda Como é a Formação Médica na Bolívia

Entenda Como é a Formação Médica na Bolívia

Existe Vestibular na Bolívia?
- Sim, mas somente nas faculdades federais. Quem forma nas faculdades federais não precisa fazer o Exame de Graduação. (Ver abaixo).
- Nas faculdades particulares não tem vestibular. Mas quem se forma nas faculdades particulares é obrigado a fazer o Exame de Graduação.

Qual o Tempo de Graduação na Bolívia?
- São 06 anos, ou seja, 12 semestres na UDABOL com (Somando com o Internato possui 11873 horas) que são divididos da seguinte forma:
- 05 anos (10 semestres, ou seja, do 1º ao 10º) divididos entre teorias, laboratórios e práticas hospitalares. TOTAL HORAS: 5520 (TOTAL CRÉDITOS: 552
- 01 ano de INTERNATO (11º e 12º semestres), sendo: 03 meses de Cirurgia, 03 meses de Pediatria, 03 meses de Clinica Médica e 03 meses de Ginecologia e Obstetrícia. TOTAL HORAS: 6353 (TOTAL CRÉDITOS: 634)

O Que Acontece Quando Termina o Internato?
- Terminado o internato o aluno é obrigado a fazer a PROVINCIA que é um serviço rural obrigatório de 03 meses em um lugar pré-determinado pelo Ministério da Saúde da Bolívia.
- Tanto os alunos das universidades federais como das particulares são obrigados a fazer essa prestação de serviço ao governo boliviano. Esse processo ainda faz parte da graduação médica.

Terminado a Provincia o Que Acontece?
- Os alunos das faculdades particulares tem que prestar o EXAME DE GRADO ou EXAME DE GRADUAÇÃO, como se fosse o Exame de Ordem da OAB no Brasil.
- Se o graduando não passar neste Exame de Grado, ele não recebe seu Diploma Médico. Terá que estudar para prestar novamente o Exame de Grado, que é realizado 02 a 03 vezes por ano.
- O Exame de Grado é uma junta médica, com médicos dos hospitais, docentes das faculdades, representante do Colégio Médico (como se fosse o CRM do Brasil).
- Durante o Exame de Grado, o candidato tem 01 hora para examinar um paciente que vai ser determinado pela Junta Médica e terá que fazer a História Clinica, Hipótese Diagnostica e Tratamento, além de defender o caso perante uma Bancada Examinadora.

Quando Recebo o Meu Diploma de Médico?
- Somente depois de aprovado no Exame de Graduação.
Diferença Entre Brasil e Bolívia
- Na Bolívia não existe vestibular (universidades particulares), mas o aluno só recebe o Diploma Médico depois de ser aprovado no Exame de Grado, provando que ser apto para exercer a profissão médica.

http://www.udabol.edu.bo/sedes-y-carreras/santa-cruz/carreras/medicina 

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Saiba como ter diploma de medicina de fora reconhecido sem o Revalida

Saiba como ter diploma de medicina de fora reconhecido sem o Revalida

Publicado por: Luiz Fernando Lopes | Data: quarta-feira, 31 de julho de 2013 | Horário: 12:00

USP, Unicamp, Uerj, UFMG, UFMT e UFF possuem processos próprios. Em 2014, UFF participará do Revalida; USP também estuda adesão.

Atualmente, médicos formados em faculdades fora do Brasil têm pelo menos sete opções para validar o diploma no país e conseguir a permissão para exercer o ofício: o Revalida, que encerrou suas inscrições na terça-feira (30), e os processos independentes realizados por pelo menos seis instituições, com regras e calendários variados: as federais Fluminense (UFF), no Rio, de Mato Grosso (UFMT) e Minas Gerais (UFMG), e as universidades estaduais do Rio de Janeiro (Uerj), de Campinas (Unicamp) e de São Paulo (USP). No ano que vem, porém, essa lista será menos diversa, já que a UFF decidiu aderir à próxima edição do Revalida. A USP também estuda integrar a prova centralizada do Ministério da Educação a partir de 2014.

Por lei, são as universidades públicas que têm a competência de validar qualquer diploma estrangeiro (desde que a instituição ofereça o curso em questão). Desde que o MEC lançou, em 2009, o Revalida (então chamado de Projeto Piloto), a grande maioria das faculdades de medicina federais e estaduais que ofereciam o serviço adotaram a prova do governo como uma das fases do processo. Nesse caso, elas continuam realizando a análise curricular e emitindo o documento de validação.

O governo não tem estatísticas sobre quais são as alternativas atuais ao Revalida, porque as instituições são autônomas, mas, entre 2010 e 2013, o número de universidades que aderiram à prova do MEC subiu de 24 para 37.

Segundo levantamento feito pelo G1, pelo menos seis ainda oferecem um processo paralelo. A advogada Mirtys Fabiany Azevedo Pereira, assessora jurídica de um site na internet especializado no procedimento, afirma que ele é marcado pela burocracia. Além de centenas de páginas de documentos com tradução juramentada (que pode custar cerca de R$ 20 mil), a maioria das instituições exige que o candidato se inscreva pessoalmente ou envie uma pessoa com procuração. "Na inscrição na UFMT eu apresentei 400 pessoas em março", contou. 


Diferenças nos processos

Os mais procurados são os das federais de Mato Grosso e Minas Gerais, que tiveram, em 2013, 840 e 1.036 inscritos, respectivamente. Em São Paulo, Mirtys diz que ninguém se inscreve na USP e na Unicamp porque não há qualquer chance de aprovação. "Sempre dá carga [horária] incompatível [na análise curricular]."

O presidente da Comissão de Graduação da Faculdade de Medicina da USP, Edmund Chadad Bacarat, explica que a análise documental avalia não só a quantidade de disciplinas do curso, que em geral são as mesmas, mas também o conteúdo de cada uma. Como na USP o conteúdo é considerado forte, na maioria dos casos o candidato à validação sequer é chamado para a segunda fase (prova), porque a equivalência curricular fica abaixo dos 70% exigidos por lei. Dos três candidatos deste ano no processo realizado pela faculdade da capital, foi isso que aconteceu. Na Unicamp, quatro candidatos se apresentaram neste ano, e três processos já foram concluídos, com três reprovações. 



Os coordenadores da validação na UFMT e na UFMG afirmam que suas instituições realizam a validação há mais de 20 anos e o processo é considerado transparente e eficaz. Além de terem o maior número de inscritos entre as seis alternativas (igual ou até mais alto que o próprio Revalida), elas também são as únicas que oferecem um curso de complementação de estudos, que o candidato pode fazer na própria instituição, se houver vaga, ou em uma faculdade particular. A advogada Mirtys explica que conhece apenas três instituições privadas com estrutura curricular para oferecer esse serviço, em MG, SC e TO, com preços que podem chegar a até R$ 100 mil por um ano de estudos.

As duas instituições, porém, afirmam que o nível de exigência de suas provas é o mesmo que o do Revalida e das avaliações de seus próprios estudantes de medicina. Veja abaixo os detalhes sobre como validar um diploma estrangeiro da área sem fazer a prova do MEC: 


Reitoria da UFMT em Cuiabá (Foto: Assessoria)
MATO GROSSO

Onde fazer: Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Fases do processo: Análise do currículo, primeira fase (prova teórica e eliminatória com entre 50 e 60 questões objetivas e dez questões discursivas e segunda fase (a partir de 2013, haverá uma prova prática aos aprovados na primeira fase). A nota de corte é 6,0. O processo todo dura até nove meses.

Oferece complementação? Sim, os cinco estudantes com as melhores notas abaixo do corte poderão fazer o estágio complementar de estudos no Hospital Universitário Julio Müller, durante um ano. Se forem aprovados na mesma avaliação aplicada nos alunos da faculdade que também fizeram o estágio, eles receberão a validação.

Taxa de inscrição: R$ 400,00 (análise curricular), R$ 600,00 (prova teórica), R$ 250,00 (prova prática)
Número de inscritos em 2013: 840
Índice de aprovação: Em 2010, foi de quase 31%; em 2011, foi de 42%. Em 2012, a nota de corte subiu de 5,0 para 6,0 pontos e, por isso, o índice caiu. Dos 932 inscritos, apenas seis foram aprovados (menos de 1%).

Outras informações: A revalidação é feita desde 1986 e tem grande procura de candidatos. Segundo o professor Hélio Moratelli, diretor em exercício da Faculdade de Medicina da UFMT, a variação no índice de aprovação se deu por conta do aumento da nota de corte. Em 2011, 705 pessoas se inscreveram e quase 300 tiveram nota acima de 5,0 (na época, essa nota garantia a aprovação). Porém, só 17 tiveram nota acima de 6,0 (nota de corte atual). 

Prédio da reitoria da UFMG, em Belo Horizonte (Foto: Pedro Cunha/G1)
MINAS GERAIS

Onde fazer: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Fases do processo: Análise do currículo, prova teórica (primeira fase) com 110 questões objetivas e cinco discursivas, aplicada em dois dias consecutivos e eliminatória; e prova prática (segunda fase). Para ser aprovado, é preciso acertar no mínimo 60% das questões de cada área. Esse processo dura seis meses.

Oferece complementação? Sim, quem não atingir a nota mínima pode cursar no Brasil apenas as disciplinas nas quais foram mal. Caso haja vagas, eles podem cursá-las na de graduação da UFMG, ou completar a carga horária em outra instituição e, depois, fazer uma prova apenas dessas disciplinas feita pela UFMG.

Taxa de inscrição: R$ 1.172,20 (paga no ato da inscrição, cobre todos os gastos do processo, inclusive o registro profissional, caso o candidato seja aprovado); oferece isenção parcial ou total da taxa a candidatos que preencham critérios socioeconômicos.
Número de inscritos em 2013: 1.036
Índice de aprovação: entre 19% e 21% (em 2012, dos 292 inscritos, 64 foram aprovados)

Outras informações: Faz a revalidação há mais de 20 anos. A partir de 2005, desburocratizou as exigências de inscrição. Além de permitir a inscrição pela internet, aceita a maior parte dos documentos sem tradução juramentada. Se os documentos estiverem em inglês ou espanhol, não é preciso providenciar a tradução. Todos os anos, no dia da prova, ou no dia seguinte, a UFMG aplica as mesmas questões a um grupo de estudantes voluntários de medicina da instituição, para calibrar o exame de acordo com o padrão de qualidade exigido na formação dos alunos da UFMG.

Estudantes em frente à Uerj aguardam o horário da prova (Foto: Renata Soares/G1)
RIO DE JANEIRO

Onde fazer: Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj)
Fases do processo: O candidato entrega a solicitação de validação de diploma na instituição, que realiza uma primeira fase de análise da equivalência do currículo. Se não houver compatibilidade de conteúdos, uma segunda fase é feita com base em prova escrita (múltipla escolha) e prática em disciplinas básicas (clínica médica, pediatria, ginecologia-obstetrícia, cirurgia e medicina integral familiar).

Oferece complementação? Não.
Taxa de inscrição: Não informada
Número de inscritos em 2013: 14
Índice de aprovação: Não informado

Outras informações: Atualmente, a Uerj não centraliza a demanda pela validação em um processo só. De acordo com a diretora Albanita Viana de Oliveira, há cerca de 14 processos em análise. Ela afirmou ainda que a Uerj está em fase de transição para um processo periódico, com abertura pontual de inscrições, mas ainda sem detalhes definidos.

Onde fazer: Universidade Federal Fluminense (UFF)

Fases do processo: São quatro fases eliminatórias: análise do currículo, prova teórica com 100 questões, prova discursiva com cinco questões e prova prática à beira do leito do paciente; todas as provas são eliminatórias e têm nota de corte 6,0.
Oferece complementação? Não.
Taxa de inscrição: Não informado.
Número de inscritos em 2013: 138, mas só 98 compareceram à primeira prova.
Índice de aprovação: 6,1% (6 dos 98 candidatos que fizeram a prova validaram o diploma).

Outras informações: A edição de 2013 do processo de validação da UFF será a última feita paralelamente ao Revalida, segundo o professor José Antonio Monteiro, coordenador do curso de medicina da instituição. Monteiro afirmou que, a partir de 2014, já está definida a adesão da UFF ao processo centralizado do MEC.

O Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas (Foto: Imprensa / HC da Unicamp)
SÃO PAULO

Onde fazer: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Fases do processo: Análise da documentação, avaliação teórica e prática das habilidades.
Oferece complementação? Não.
Taxa de inscrição: R$ 1.183 (cobre todos os gastos do processo, inclusive o registro profissional, caso o candidato seja aprovado)
Número de inscritos em 2013: Cinco pedidos foram feitos, e quatro já foram concluídos.
Índice de aprovação: Nenhum dos quatro pedidos foi aprovado.

Outras informações: Segundo a assessoria de imprensa da instituição, o processo é contínuo e não há um datas fixadas para a inscrição. A Unicamp afirma que faz a análise do processo em no máximo seis meses a partir da data de solicitação.

Faculdade de Medicina da USP (Foto: USP Imagens)
Onde fazer: Universidade de São Paulo (USP)

Fases do processo: A revalidação pode ser solicitada duas vezes por ano, em fevereiro (validação pela Faculdade de Medicina da capital) e em agosto (na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto). Segundo o site da faculdade na capital, o processo inclui análise de currículo, uma prova teórica e uma prova de habilidades em sete áreas: cirurgia, clínica médica, ginecologia e obstetrícia, medicina legal e ética médica, medicina preventiva, moléstias infecciosas e pediatria. No total, 21 itens são exigidos na bibliograda.

Oferece complementação? Não.
Taxa de inscrição: R$ 1.530,00, e R$ 90,00 para o registro.
Número de inscritos em 2013: 3 (em fevereiro)
Índice de aprovação: 0% (em fevereiro de 2013)

Outras informações: Segundo o presidente da Comissão de Graduação da Faculdade de Medicina da USP, Edmund Chadad Bacarat, as escolas da capital e de Ribeirão Preto estudam aderir, já no próximo ano, à prova do MEC para validar diplomas. Atualmente, o número de candidatos inscritos no processo da USP é pequeno e, segundo Bacarat, nos últimos três anos nenhum diploma foi validado no processo de fevereiro. Na última edição, os três candidatos sequer foram aprovados na equivalência curricular. Segundo o professor, o motivo é porque, apesar de as disciplinas serem praticamente as mesmas em qualquer faculdade de medicina, na USP o conteúdo programático destas disciplinas é considerado muito mais forte.

Fonte: G1 
Copiado do Blog Neticina
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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Requisitos para visto permanente do Mercosul


Requisitos para visto permanente do Mercosul:

- Contrato de trabalho para quem trabalha na Bolívia ou Carta de Solvência (para estudantes - somente precisa reconhecer a assinatura da pessoa que está solventando e fazer uma cópia autenticada no Consulado Brasileiro http://www.consbras.org.bo/);
- Carta de aluno regular expedido pela universidade onde estuda (que é a prova de que está na Bolívia para estudar);
- Antecedentes criminais do REAJP (Fica no palacio de Justiça e é preciso pagar, lá mesmo, uma taxa de bs50,00 e levar duas cópias simples do passaporte, ou identidade);
- Cópia simples da identidade boliviana;
- Duas fotos 4x4 com fundo vermelho;
- Casados devem apresentar uma cópia da certidao de casamento (até agora só pediram a simples).
- Declaraçao jurada (que é entregue na própria migraçao, onde será preenchida com os dados do solicitante);
- Preencher formulário de Solicitud (pode ser feito através do site da migraçao, mas nem adianta, pois chegando lá eles fazem tudo de novo: http://migracion.gob.bo/web/);
- Taxa de 912 bolivianos pagos na conta da migraçao boliviana no Banco Unión e com depósito identificado: N° de Cuenta: 1-3696024 (Melhor pagar somente depois que eles conferirem os documentos entregues);
- Formulário Preenchido a mao (Como aquele que fizemos para o mercosul de 2 anos).
Daí é pegar o papel de início de trâmites e esperar.
OBS: Tem que ser feito dentro dos 90 dias antes do término do prazo do visto.
Cada dia de atraso acarreta uma multa de 20 bolivianos!
Exemplo da carta de solvencia você encontra no meu blog: http://vivereestudarnabolivia.blogspot.com/2010/11/modelos-de-carta-de-solvencia-economica.html

terça-feira, 23 de abril de 2013

ATENCIÓN INSTITUCIONES EDUCATIVAS Y ESTUDIANTES EXTRANJEROS

¡ATENCIÓN INSTITUCIONES EDUCATIVAS Y ESTUDIANTES EXTRANJEROS!
Los Centros Educativos, Universidades Públicas y Privadas deberán
contar con instancias o procedimientos que regulen y controlen la
residencia legal de sus estudiantes extranjeros.
Res. Min. 2868 - Art. Primero.- La Universidades, Institutos de Formación
Superior, media y básica, los colegios y escuelas y cualquier establecimiento educativo que registre Estudiantes Extranjeros en su Plantel de Alumnos sin la debida Visa o Permanencia de acuerdo a lo establecido en las normas legales de Migración vigentes, será pasible a una Multa de 3.000.- (Tres Mil 00/100 Bolivianos) por cada estudiantes extranjero irregular o ilegal.
En caso de incumplimiento, se procederá a solicitar a la autoridad
competente, ordene el arraigo de los responsables o ejecutivos de la Entidad Educativa infractora, como su publicación en los medios de prensa, sin perjuicio de iniciar las acciones legales correspondientes.
Res. Adm. Segip. Nº 076 - Segundo.- Se establece un plazo de 25 días hábiles, posteriores a la otorgación de la residencia en el Estado plurinacional de Bolivia por parte de la Dirección General de Migración, para dar inicio al trámite de emisión de la Cédula de Identidad para Extranjeros - CIE.
El incumplimiento al plazo establecido para tramitar la Cédula de Identidad para Extranjeros - CIE, dará lugar al cobro de multas equivalente a Bs. 10 (diez 00/100 bolivianos) por día vencido, sumatorios hasta que el o la ciudadana extranjera dé inicio al trámite para la emisión de la Cédula de Identidad para extranjero.
El ciudadano extranjero que no haya tramitado en plazos establecidos o no haya renovado su Cédula de Identidad para Extranjero - CIE por más de una gestión deberá proceder al pago de multas de 700,00.-(Setecientos 00/100 bolivianos) por cada año que transcurra conforme a lo establecido en la Res. Adm. Nº 02/2011.
¡EVITE SANCIONES Y MULTAS!
El cumplimiento de todos y cada uno de los requisitos para el trámite que desees realizar, evitará pérdida de tiempo, cobro de multas y sanciones.
Para cualquier duda o consulta puedes acceder al portal web de
Migración; www.migración.gob.bo en la que podrás realizar el seguimiento del trámite que iniciaste.

http://www.migracion.gob.bo/web/upload/boletin11.pdf

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Governo Federal deve liberar 'CRM PROVISÓRIO' para médicos estrangeiros atuarem no Brasil

O Ministério da Saúde criou o Programa de Valorização da Atenção Básica de Saúde (Provab) para que os médicos possam atuar nas áreas mais carentes dos Estados e municípios. 

Medida foi informada aos prefeitos do Amazonas pelo líder do Governo, Eduardo Braga
Medida foi informada aos prefeitos do Amazonas pelo líder do Governo, Eduardo Braga

O Brasil tem um déficit de 146 mil médicos. A proporção de 3,5 médicos por cada mil habitantes é o número ideal segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A média brasileira é de 1,8 médico, ficando a Região Norte abaixo desse patamar, com 0,9 profissional por cada grupo de 1.000 habitantes. O dado preocupante foi revelado pelo presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e secretário de Saúde do Estado do Amazonas, Wilson Alecrim. 

“Nós temos que criar uma medida alternativa para que tenhamos os médicos necessários para a ocupação dos postos que estão vagos”, disse Alecrim. Para ele, não há como esperar que as 192 faculdades de medicina do País formem os médicos e os lancem no mercado de trabalho até porque metade delas ainda está em processo de formação, um período de nove anos (seis de graduação e mais três de especialização). “Não podemos penalizar as populações que sofrem com a ausência de médicos por conta de questões corporativistas”, criticou o presidente do Conass. 

São essas alternativas para enfrentar os sindicatos dos médicos e o próprio Conselho Federal de Medicina (CRM) que o Governo Federal está preparando medidas para levar médicos ao interior do Brasil e às periferias das grandes cidades. O Ministério da Saúde criou o Programa de Valorização da Atenção Básica de Saúde (Provab) que já distribuiu sete mil bolsas, no valor de R$ 8 mil cada uma, para que os médicos possam atuar nas áreas mais carentes dos Estados e municípios. 

Na reunião com 35 dos 62 prefeitos do Estado do Amazonas, no último dia 29 de janeiro, em Brasília, o líder do Governo, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), anunciou que a presidente Dilma Rousseff vai editar uma medida provisória, ainda no primeiro semestre de 2012, permitindo que médicos estrangeiros trabalhem legalmente no interior do País. 

“A ideia é expedir uma autorização do CRM provisória, válida para um período de dois anos, desde que seja para trabalhar em regiões isoladas do Brasil. Serão convidados a vir ao Brasil, médicos de países em crise econômica, como Portugal e Espanha, que não terão problema de comunicação com o nosso povo por conta do idioma. Da mesma forma, podemos atrair médicos cubanos, peruanos, bolivianos, enfim, profissionais que inclusive já atuam no interior do Amazonas, mas de forma irregular”, informou o senador Eduardo Braga. 

Reserva de mercado 

Na opinião do líder do Governo, a medida deve enfrentar certa rejeição do Conselho Federal de Medicina. “É natural que a classe médica brasileira relute contra o assunto, pois ela deve lutar pela reserva de mercado. Mas os profissionais de saúde precisam entender que, pelo menos nos próximos 15 anos, o Brasil não conseguirá formar médicos em quantidade suficiente para atender toda a nossa população, principalmente as comunidades mais isoladas do País”, declarou o parlamentar.

Fonte: UOL

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

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